O Hospital Garcia de Orta, em Almada, está sem capacidade para fazer cirurgias programadas por falta de anestesistas.
Uma nota enviada à Renascença, diz que a falta destes especialistas “está a criar sérios prejuízos a toda a atividade cirúrgica”.
É um problema que se tem agravado ao longos dos últimos meses, levando a direção do hospital a pedir ao Governo um regime de exceção porque não consegue atender os doentes em lista de espera.
“O que se passa é mais uma redução do quadro de anestesistas e de algumas especialidades cirúrgicas, o que faz com que os blocos operatórios da cirurgia programa fechem. Por exemplo, a cirurgia de ambulatório está fechada há dois meses”, explicou à Renascença o presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos.
Como resolver a situação? A solução passa ter
processos de contratação de anestesistas e capacidade de os fixar. “Quer os
projetos, quer as condições remuneratórias não são concorrenciais àquilo que
acontece noutras unidades público-privadas ou privadas”, lembra.
Alexandre Valentim Lourenço visita, durante esta manhã, o hospital acompanhado por representantes do Sindicato dos Médicos da Zona Sul e do Sindicato Independente dos Médicos.