O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, deixou a garantia, esta quarta-feira, no Parlamento, de que a qualidade da água no rio Tejo já é boa.

“O Tejo está mais límpido e também é científico, porque a quantidade de oxigénio dissolvido, que chegou a ser de 1,1 miligramas por litro, quando o mínimo são 5 miligramas por litro. Hoje não há nenhum ponto de observação do Tejo que esteja abaixo dos 7 miligramas por litro e na zona de Abrantes está mesmo nos 9 miligramas por litro. É também científico: a qualidade da água do Tejo, hoje, é boa”, garantiu o ministro do Ambiente, perante a comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

Para que a qualidade da água do Tejo se mantenha, o Governo vai avançar com “novas e diferentes” licenças, em finais de março.

“Estamos a notificar 40 ETAR’s, de empresas e urbanas, na bacia do Tejo. Em dez estamos a trabalhar já mais especificamente. São as duas empresas de celulose, a do Caima e a Celtejo. Vamos avaliá-las uma a uma, estamos a fazer um exercício de olhar para elas em conjunto, porque umas dependem das outras, e no final de março haverá novas licenças”, explicou o ministro do Ambiente.

Matos Fernandes disse ainda que as novas licenças não resultam da recente onda de poluição no Tejo, mas já estavam previstas desde o ano passado.