O Movimento Renovamento Carismático Católico reúne-se em assembleia nacional, a partir desta sexta-feira e até domingo, no auditório Paulo VI, em Fátima.
O tema da assembleia é tirado da segunda carta de São Paulo aos Coríntios: “Mas graças sejam dadas a Deus, que, em Cristo, nos conduz sempre em seu triunfo e, por nosso intermédio, difunde em toda a parte o perfume do seu conhecimento. Porque somos para Deus o bom odor de Cristo”.
Para o coordenador nacional do movimento, depois de dois anos de pandemia, esta vai ser uma oportunidade de reencontro dos elementos que integram o movimento com alguns que se afastaram.
José Luís Oliveira disse à Renascença que “nestes dois anos de pandemia, houve elementos que partiram e que desanimaram, por isso é altura de sermos conduzidos a este triunfo, a esta alegria da vitória” e, "no meio de uma sociedade tão nauseabunda, e às vezes sem odor, nós sermos este bom odor de Cristo, porque é o perfume do Espírito Santo”.
Na assembleia, participarão D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, o presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família, D. Nuno Silva Dias, e o presidente do Renovamento Carismático Católico do Brasil, Vinícius Simões.
A iniciativa começa esta sexta-feira, às 21h30, com a intervenção “A equipa de serviço diocesana como garante da unidade dos seus grupos de oração”, com Vinícius Simões e José Luís Oliveira.
No sábado, o programa começa com o acolhimento, louvor e oração, às 10h00, pelas Dioceses dos Açores, Madeira e Aveiro, e, uma hora depois o primeiro tema, apresentado pelo presidente do RCC Brasil. A partir das 16h00, decorrem quatro painéis sobre temas como “Dinâmica do grupo de oração como célula fundamental do RCC” e “A coordenação de grupos de oração”.
No domingo, 18 de setembro, último dia da assembleia nacional, as atividades começam às 09h00, com a oração da manhã, seguindo-se a reflexão de Vinícius Simões, terminando o encontro com a Eucaristia.
O RCC nasceu na Pensilvânia, EUA, em fevereiro de 1967, durante um retiro de estudantes da Universidade Duquesne de Pittsburgh e está presente em mais de 200 países com mais de 120 milhões de membros.
Normalizar a atividade
Em Portugal, e durante a pandemia, houve ações online, mas com a reposição da situação, o movimento quer agora voltar às atividades normais, que incluem sessões de oração de cura e libertação.
Para o coordenador nacional do movimento, trata-se de uma ajuda importante para muitas pessoas que, neste momento e cada vez mais, se deparam com dificuldades.
Segundo José Luís Oliveira, o grupo “reúne todas as semanas, nas paróquias”, sendo que em Portugal “há mais de 350 grupos”. “Grupos que têm uma forte componente de acolhimento” que se torna especialmente importante numa altura em que há “muita gente perturbada, desanimada e deprimida”, salienta o psicólogo.