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O Presidente francês, François Hollande, anunciou o prolongamento do estado de emergência por mais três meses após o ataque desta quinta-feira à noite, em Nice, quando milhares de pessoas celebravam o feriado nacional da tomada da Bastilha.
Numa declaração ao país depois de uma reunião do gabinete de crise, François Hollande confirmou que se tratou de um "ataque com carácter terrorista de uma violência extrema".
A França vai manter no terreno os 10 mil soldados mobilizados para a acções de patrulhamento e segurança após o atentado no Sul de França, em que um camião carregou sobre a multidão matando pelo menos 80 pessoas.
"A França chora, mas é forte e será sempre ainda mais forte
do que os fanáticos", afirmou o chefe de Estado gaulês, que se vai deslocar a Nice esta sexta-feira para homenagear as vítimias e prestar condolências às famílias.
Todo o país "está sob ameaça do terrorismo islâmico" e serão tomadas medidas para reforçar a segurança, disse Hollande, que apelou à mobilização de reservistas.
"A França foi atacada no dia da sua festa nacional, o dia
da Liberdade, porque os direitos do homem são odiados pelos fanáticos e a
França é resistente", sublinhou.