O piloto russo de Fórmula 1 Nikita Mazepin, dispensado pela Haas devido à invasão da Rússia à Ucrânia, anunciou, esta quarta-feira, a criação de uma fundação para apoiar atletas vítimas destas tomadas de posição.
"Vai dedicar-se a ajudar os desportistas que percam a possibilidade de competir ao mais alto nível por razões políticas, independentes da sua vontade. Será financiada pela Uralkali, recorrendo ao dinheiro previsto para a época de Fórmula 1", explicou, referindo-se à empresa do pai, que o patrocina, uma produtora de fertilizantes de potássio.
Mazepin, com 23 anos, é filho de Dmitri Mazepin, dono da Uralkali, forte exportador a nível internacional, e um dos principais oligarcas russos.
A Haas rescindiu contrato unilateralmente com Nikita Mazepin no sábado. O russo esteve na Fórmula 1 apenas em 2021, acompanhado pelo patrocínio na Uralkali, sem somar um único ponto.
Mazepin reagiu nas redes sociais e mostrou-se "muito desiludido" por ter visto o seu contrato rescindido. O piloto disse que todas as suas sugestões e propostas "foram completamente ignoradas nesta decisão unilateral".