“Can´t skip Portugal” (“É impossível escapar a Portugal”) é o nome da nova campanha de promoção turística de Portugal destinada, sobretudo, aos meios digitais que foi apresentada esta terça-feira, em Lisboa.
O Turismo de Portugal aposta em 20 países com uma característica comum: têm gente com elevado poder de compra, em condições de melhor poder aproveitar as múltiplas e diversas experiências que Portugal pode oferecer, mesmo no Inverno.
Para o Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Brasil, Estados Unidos, China, Holanda, Itália, Irlanda, Rússia, Canadá, India, Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Áustria, Bélgica e Polónia segue a mensagem: é impossível passar ao lado de um país como Portugal.
A aposta implica um investimento de 20 milhões de euros para 2017 e 2018.
Portugal é mais que paisagem, é para viver
Apesar de Portugal atrair cada vez mais turistas, a época baixa continua com procura mais fraca, o que o Turismo de Portugal e o sector em geral, querem combater.
Daí a ideia de promover o país com quatro pequenos filmes (com menos de 3 minutos) para mostrar que, mesmo em Dezembro, “o país é um destino fantástico, um destino de vida”, sublinhou Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, na apresentação da campanha.
Três protagonistas “vivem” Portugal noutros tantos filmes: o actor James Palmer, no papel de um executivo cansado da vida acelerada; uma jovem francesa entediada com a vida rotineira e um reformado alemão para quem envelhecer é uma forma de viver mais tempo e, por isso, procura “novos começos”. O último filme da série junta as três personagens na volta às emoções e regiões de Portugal. O objectivo é mostrar que este é um destino para todos os que o queiram visitar.
“Este país é especial”. Foi o que pensou James Palmer, o actor britânico que deu vida a um executivo farto do stress e que no filme aconselha a que se larguem os telemóveis, partam à aventura e que “vejam com olhar de ver, sintam, experimentem”.
À Renascença, confessou que foi o seu pensamento quando se viu em filmagens, na véspera de Natal, 24 de Dezembro, “a nadar no mar do Algarve, com temperaturas de 21-22ºC e uma praia de areias brancas e finas só para mim. Uau”.
Tão especial que James vai voltar em Setembro com a mulher e a família dela, de origem sueca. “Vou arrendar uma casa para todos nós no Algarve”. Foi aí que viu o cenário mais belo, embora sublinhe que gostou de todo o país, que percorreu em oito dias de filmagens.
Também não hesita em dizer que vai recomendar Portugal aos seus amigos, um país onde podem encontrar “um povo com uma energia e autoconfiança cativantes. São assim mesmo e não estão cá para impressionar as pessoas. Têm orgulho mas não andam a vangloriar-se. É bonito ver isso”.
Filmar em Dezembro foi uma loucura saudável
Pedro Varela foi o realizador que respondeu ao desafio colocado pelos criativos da Agência Partners: mostrar o melhor de Portugal em pleno Inverno para provar que nessa altura também é possível fazer férias inesquecíveis. Desafio aceite, começou a loucura saudável de arriscar e fazer diferente, revelou o realizador à Renascença. “E está provado: filmámos ao longo de 15 dias em Dezembro e foram poucas as situações em que tive de deixar de filmar por causa do tempo. Perdi coisas e ganhei outras. O nosso país é abençoado, temos quase 300 dias de sol por ano e quando pensamos bem vemos que, se calhar, o atrevimento até nem foi tão grande”.