"Foi um encontro muito agradável", revelou à Renascença José Ramos Horta. O Presidente de Timor Leste foi recebido em audiência pelo Papa Francisco, onde foram abordados diversos temas relacionados com a evolução do país. "Foi uma conversa demorada, para além do comum, onde trocámos impressões sobre tudo e onde falei sobre a situação em Timor Leste, que ele aliás conhece bem", disse o chefe de Estado timorense.
A estabilidade política, a entrada para breve de Timor Leste na Organização Mundial do Comércio (final de fevereiro) e na Associação das Nações do Sudoeste Asiático, são fatores que contribuem para "um maior interesse de investimentos internacionais", refere Ramos Horta e que levam o Papa a "mostrar total empenho e desejo de longa data em visitar Timor Leste ainda este ano".
Há pormenores ainda a acertar para uma data certa. "É preciso acertar a logística entre a Santa Sé, governo timorense e Igreja de Timor para realizar a visita papal", adianta Ramos Horta.
O Presidente acredita que a viagem do Papa Francisco vai ajudar a "colocar Timor Leste no mapa - mais ainda do que já está - ajudará imenso à imagem de Timor e à Fé dos timorenses", diz Ramos Horta.