O eurodeputado Paulo Rangel defende uma posição firme do seu partido no âmbito da negociação do Orçamento do Estado (OE) 2021.
"Se ele quiser negociar com o PSD, claro que vai ter que aceitar as condições do PSD. E não estou a ver que ele aceite. O PSD deve ser muito firme nisso. Deve encostar o primeiro-ministro às suas responsabilidades", diz Rangel em declarações ao programa "Casa Comum", da Renascença.
"Isto não pode ser o 'teatro das habilidades' - ora agora estou com um, ora agora estou com outro. Escapa pelos pingos da chuva e o que vamos tendo são incêndios de Pedrógão, os casos de Tancos, uma gestão da pandemia que não é brilhante e, em termos económicos, um conjunto de opções muito erradas e agora, com a questão do plano, tudo muito mal", avalia Rangel.
"O PSD deve ter uma posição responsável, uma vez que o PSD não faz parte da solução do Governo. Não foi convidado, pelo contrário, foi hostilizado expressamente pelo próprio primeiro-ministro, aliás, até com ditos quase pessoais jocosos a propósito do líder do PSD. Portanto, com esse tipo de atitudes ele não vai a lado nenhum", remata o eurodeputado.