A Universidade de Aveiro (UA) vai entregar esta terça e quarta-feira bicicletas aos membros da comunidade académica. Nesta primeira fase são entregues 239. O objetivo é diminuir a circulação de automóveis na universidade e contribuir, assim, para “para um planeta mais respirável”.
“Após o concurso, com procura muito superior aos números de bicicletas disponíveis, e a subsequente seleção dos contemplados, as novas bicicletas começarão a ser entregues nos dias 24 e 25 de novembro, um dia depois da sessão de lançamento do projeto UAUBike”, informa a academia em comunicado.
Ainda de acordo com a Universidade de Aveiro, os 239 contemplados com bicicletas comprometeram-se a fazer cerca de 16 mil quilómetros por semana, deixando o automóvel em casa, nas deslocações para a UA.
“São menos 16 mil quilómetros que se farão de carro e menos automóveis a chegar ao campus, um ar mais limpo. Para quem está farto de confinamento, andar de bicicleta é uma variante muito agradável”, assinala o reitor, Paulo Jorge Ferreira.
O reitor lembra ainda que a UA está empenhada em contribuir para “um objetivo global”, referindo-se à meta assumida pela União Europeia, para que este se torne um continente neutro em emissões de carbono, até 2050.
“É uma obrigação de todos. É também uma questão de cidadania. Temos objetivos individuais que também contribuem para que, a nível coletivo, consigamos cumprir esse desafio que é um desafio de futuro, para que os nossos filhos e netos possam dispor de um continente onde se possa viver”, explica.
Para além da distribuição e utilização temporária das bicicletas mecânicas e elétricas, o UAUBike prevê ações de formação e sensibilização sobre segurança na circulação rodoviária, o uso da bicicleta e as vantagens desta opção em detrimento de outros meios de transporte.
As ações vão decorrer em Aveiro, Oliveira de Azeméis e Águeda, onde existem campi e comunidades UA e onde vão ser distribuídas bicicletas.
As bicicletas mecânicas e elétricas vão ser entregues a vários membros da comunidade da UA, entre alunos, professores e investigadores, técnicos administrativos e de gestão. Em janeiro, indica a academia, terá lugar um novo concurso para uma nova utilização durante seis meses.