Joana Amaral Dias criticou, este sábado, nas redes sociais, a atuação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no caso do seu pai, que no início da semana morreu a caminho do hospital.
De acordo com a ex- bloquista, Carlos Amaral Dias sentiu-se mal por volta das 9h00 de terça-feira, 3 de dezembro. Apesar de a ambulância ter sido chamada nove minutos depois, o psicanalista de 73 anos só chegaria ao hospital depois das 11h00, já sem vida.
“Reparem que o trajecto da sua residência ao São José é bastante curto. O que aconteceu foi um cocktail fatal de acidentes, negligência e incompetência", escreveu numa publicação no Facebook.
"Houve uma ambulância que avariou, mas também se verificaram demoras e a chegada do carro do INEM só com um técnico e sem o equipamento de reanimação como a situação estritamente ditava. O resultado foi a morte. Pedimos autópsia e o INEM abriu um inquérito. Aguardamos os resultados", acrescentou.
“Vivemos num país que cortou no essencial, deixou a gordura e talhou o osso, deixando as populações vulneráveis, desprotegidas e entregues à sua sorte. Pode acontecer-te a ti”, escreveu.
O psicanalista e professor Carlos Amaral Dias morreu na terça-feira, em Lisboa, vítima de doença, disse à agência Lusa Luís Marinho, docente e membro da comissão do Instituto Superior Miguel Torga.