Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, acusa o atual líder leonino, Frederico Varandas, de "gestão danosa", após a compra de Rúben Amorim ao Sporting de Braga, por 10 milhões de euros.
Em publicação no Facebook, Bruno de Carvalho assinala que, "de asfixia bancária e pesada herança financeira, Varandas passa para a compra, por 10 milhões, de um treinador sem curso e sem experiência".
"Um ato de desespero que coloca nas mãos de um rival directo 33% do seu orçamento total (orçamento do futebol do Braga é de cerca de 30 milhões). A isto chama-se gestão danosa e desespero total. Totalmente em espiral de loucura e total fora de jogo (ao mesmo tempo estamos em risco de não ir às competições europeias se não pagarmos os 3 milhões ao Sinisa [Mihajlovic, treinador contratado por Bruno de Carvalho, nas últimas semanas de mandato, despedido pouco depois e que agora pede indemnização] até 31 de março)", vinca o ex-presidente do Sporting.
Além do custo de 10 milhões de euros, Rúben Amorim irá auferir, de acordo com a imprensa desportiva, três milhões por temporada, o que perfaz, um total de 16 milhões de investimento, por parte do Sporting, em duas épocas. Bruno de Carvalho assinala que até Jorge Jesus foi mais barato, uma vez que "o contrato de dois anos era de 14 milhões".
Noutro "post", Bruno de Carvalho sublinha que "este não é o ADN" do Sporting e pede, entrelinhas, a demissão de Frederico Varandas: "Só falta saber quem vai anunciar o próximo presidente. Ontem já era tarde."