Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
As declarações de Graça Freitas, esta quarta-feira, no Parlamento, confundiram as escolas e os pais no que toca à obrigatoriedade do uso da máscara nas escolas e, em particular, durante o recreio.
A Direção-Geral da Saúde (DGS), no Edital publicado em agosto, relativo ao novo ano letivo, indicava que se mantinha o uso obrigatório de máscara nas escolas.
No entanto, a diretora-geral da Saúde disse numa audição do Parlamento, que o uso de máscaras nos recreios escolares era apenas uma prática recomendada.
Alberto Santos, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), admitiu que Graça Freitas provocou alguma "perplexidade".
"As declarações vieram introduzir este fator, quando estamos perante uma legislação que terá o seu fim no próximo domingo e não há um enquadramento claro sobre aquilo que deve ser a prática das escolas", afirmou, à Renascença.
"Há alguma confusão e indefinição naquilo que é a atitude das famílias, perante uma comunicação que não foi a mais feliz", apontou ainda.
A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) também mostrou-se confusa perante as declarações de Graça Freitas.
À Renascença, David Sousa, vice-presidente da ANDAEP, diz esperar um esclarecimento nos próximos dias, da DGS.
"Neste momento, não há razão para alterar os planos de contigência das escolas. Se não houver alteração, por escrito das orientações da DGS [no Edital], as escolas devem gerir os planos de contigência da forma recomendada anteriormente", explicou.