João Taborda da Gama considera que a crítica de Cavaco Silva sobre a mudança de procuradora-Geral da República é sobretudo dirigida a Marcelo Rebelo de Sousa. "É uma críttica insidiosa e forte", diz o comentador da Renascença.
Em causa está a declaração pública que o antigo Presidente da República fez sobre o assunto. Cavaco disse que a não recondução de Joana Marques Vidal foi uma decisão estranhíssima da geringonça.
Taborda da Gama diz que qualquer posição de Cavaco Silva tem a mensagem subliminar "comigo seria diferente", por isso entende que esta declaração é uma crítica a Marcelo.
Já o eurodeputado socialista Francisco Assis limita-se a dizer que esta crítica é um direito que assiste a Cavaco Silva, "Quis salientar o carácter errado da decisão", interpreta Assis.