Os associados da Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Rara estão esta quarta-feira reunidos em assembleia geral extraordinária para eleger os novos membros da direcção, depois da presidente ter sido suspensa de funções por suspeitas de uso indevido dos dinheiros da instituição.
Da lista candidata à direcção constam seis mães, um pai e dois colaboradores da instituição.
Paula Brito e Costa foi constituída arguida e está sujeita apenas a Termo de Identidade e Residência (uma medida automática a partir do momento em que se é constituído arguido), mas poderá ver a medida de coação agravada quando for presente a um juiz.
A ex-presidente da Raríssimas e ainda directora da Casa dos Marcos é suspeita da prática dos crimes de peculato, falsificação e recebimento indevido.
O “caso Raríssimas” teve origem numa investigação da TVI, divulgada no dia 9. A reportagem mostrou documentos que colocam em causa a gestão de Paula Brito e Costa à frente da instituição de solidariedade social e um alegado uso do dinheiro destinado à associação Raríssimas e à Casa dos Marcos (criada para tratar e acolher pacientes com doenças raras) em gastos pessoais.
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