Luís Montenegro afirma que a AD não está a olhar para os adversários, está antes focado em resolver os problemas em Portugal.
"Estamos de olhos postos no futuro, olhamos pouco para o lado e para trás. Gastamos o essencial da nossa energia a olhar para o futuro", garantiu.
Numa semana em que ganhou tempo, com a anunciada viabilização do OE, Luís Montenegro insiste que está para ficar: "Nada, mesmo nada, nos pode impedir do que aquilo que podemos fazer".
Pode ler as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro aqui
"Aquilo que temos, temos de continuar a dar, a bem do interesse nacional", declara, com aplausos que iam acompanhando da plateia.
O discurso encerra o 42º Congresso do PSD, em Braga, o primeiro em mais de uma década em que os social-democratas estão no poder.
No arranque do discurso, o primeiro-ministro dedicou quase 10 minutos a agradecer ao partido, à oposição que marcou presença no Congresso e até aos bombeiros. Montenegro argumenta que apesar do debate aguerrido típico e um evento partidário, as palavras não passaram os limites: "Não insultámos ninguém", afirma.
O líder do PSD, reeleito este fim-de-semana, aproveitou a ocasião para anunciar sete novos pacotes de medidas, apesar de alguns já terem sido anunciados antes. Um deles inclui um reforço na segurança, com o reforço de polícias nas ruas e o aumento da videovigilância.
O gás perdeu-se quando, na passada quinta-feira, Pedro Nuno Santos anunciou que o PS vai viabilizar o Orçamento do Estado para 2025 através da abstenção. Desta forma, um fim-de-semana que serviria para pressionar os socialistas a não provocar uma nova crise política e cuja mensagem política saiu furada com a antecipação do líder do PS.