O furacão “Irma” atingiu a ilha da Barbuda, nas Caraíbas, esta quarta-feira de manhã – madrugada, no horário local. Os ventos chegaram aos 300km/h e esta é considerada uma das maiores tempestades dos últimos cem anos no Atlântico.
Desconhece-se ainda ao certo os danos que a passagem do furacão tenha provocado, mas grande parte da população na ilha da Barbuda está sem electricidade e cerca de mil pessoas passaram a noite em abrigos.
O “Irma” desloca-se agora para Saint Martin, Porto Rico e Ilhas Virgens britânicas e norte-americanas. Espera-se que estes territórios sejam atingidos durante esta quarta-feira.
O furacão é também aguardado com apreensão na ilha de Saint Barth, onde metade da população é de origem portuguesa.
Daniel Correia, um português residente em Saint Barth, diz que a ilha está preparada para resistir a furacões, pela “forma como as casas estão construídas”.
Daniel viajou para Portugal há dois dias, mas tem família na ilha. “Estão todos com medo, mas as coisas para já têm aguentado. A parte mais forte vai passar agora”, disse à Renascença.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (National Hurricane Center, NHC) recomenda que todas as localidades na rota do furacão tenham “os preparativos para protecção das vidas e da propriedade concluídos”.
O governador de Porto Rico, Ricardo Rosello, aconselhou os 3,4 milhões de residentes a procurarem refúgio num dos 460 abrigos preparados para a passagem do furacão.
No Flórida, o estado de emergência foi declarado na segunda-feira. O furacão poderá chegar às ilhas deste Estado norte-americano no fim-de-semana.