Maria Luís Albuquerque pode acumular o cargo de deputado com o de administradora não executiva no fundo britânico de gestão de dívidas Arrow Global, avança a edição online do jornal “Expresso”.
A conclusão é do relatório da subcomissão parlamentar de ética, elaborado pelo deputado social-democrata Paulo Rios.
O relator concluiu que a contratação de Maria Luís Albuquerque pela Arrow Global não é incompatível com as funções de deputado.
O novo emprego da antiga ministra das Finanças também não viola a lei que define os impedimentos do ex-governantes.
A discussão e votação do relatório está marcada para sexta-feira, na subcomissão de ética da Comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
A ex-ministra das Finanças, Maria Luis Albuquerque, garantiu desde a primeira hora que não estava a violar a lei ou a ética ao ter aceite ser administradora não executiva da empresa britânica Arrow Global.
Já depois de o caso ter surgido na opinião pública, o PS propôs um debate alargado sobre as incompatibilidades dos políticos numa comissão eventual no Parlamento e apresentou alterações a seis leis, de forma a impedir ex-governantes de trabalhares para empresas de áreas que tutelaram e a sujeitar todos os novos empregos de dirigentes ao crivo parlamentar.