Fernando Santos garante que continua forte no comando da seleção nacional, mesmo depois da derrota na receção à Espanha, por 1-0, que deixou Portugal fora da Final Four da Liga das Nações.
Em conferência de imprensa, após a partida em Braga, o selecionador nacional garantiu que a eliminação "não belisca nada" o seu trabalho.
"Tenho contrato até 2024 e não há mais nada a dizer sobre isso", frisou.
Pouco antes, em declarações à Sport TV, Fernando Santos lamentou a última meia hora de Portugal, após as substituições da Espanha:
"Este jogo tem de servir, forçosamente, de rampa de lançamento [para o Mundial]. Independentemente do adversário, temos de manter o nosso padrão de jogo. Conseguimos durante muito tempo. A partir dos 60 minutos, fomos abaixo, a Espanha foi empurrando, foi empurrando e acabou por fazer um golo na única oportunidade que teve."
A substituição que não estava planeada
Fernando Santos contou que, na primeira parte, pediu aos jogadores que circulassem mais a bola, de forma a obrigar a Espanha a desmontar-se, e que mostrassem maior agressividade na recuperação.
O selecionador nacional também lamentou uma substituição que não queria ter feito: a saída de Diogo Jota, já perto dos 80 minutos:
"Entrámos muito bem na segunda parte, criámos ocasiões de golo. A partir dos 60 minutos, deixámos de ter bola, descemos as linhas, fomos pouco agressivos. Meti o Vitinha e o João Mário para ter posse, mas não conseguimos, começámos a recuar. Alguns jogadores estavam cansados. Não era para ter tirado o Jota, queria ter tirado o Bruno, mas o Jota pediu para sair porque estava muito cansado. Ainda tivemos duas grandes oportunidades, mas não fizemos golos e acabámos por sofrer."
No final, em declarações à Sport TV, Fernando Santos não escondeu a frustração por falhar, pela segunda vez seguida, a Final Four da prova.
"Queríamos estar na fase final. Isto para nós é um resultado... Nem sei como é que hei de dizer", admitiu o selecionador nacional.