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O imunologista Miguel Prudêncio, do Instituto de Medicina Molecular, considera que as medidas anunciadas esta terça-feira, pelo Governo, para combater a pandemia da Covid-19, "são adequadas ao momento presente".
"As medidas são de cautela e de prudência. Julgo que foram introduzidas algumas restrições que fazem sentido", diz, à Renascença.
O especialista aponta que as novas regras fazem sentido, num momento "em que ainda existem dúvidas importantes sobre a variante Ómicron".
"Embora saibamos que a dose de reforço da vacina aumenta a proteção, não sabemos o grau de proteção. Existem incógnitas que justificam, plenamente, a tomada de medidas", refere.
Miguel Prudêncio pensa que é bom sinal que haja uma estabilização de novos casos nas faixas etárias com uma maior taxa de vacinação da dose de reforço, como indicou o primeiro-ministro, em conferência de imprensa, esta terça-feira.
"Esta dose de reforço robustece a nossa imunidade e aumenta a proteção contra a infeção provocada pela variante. É importante que Portugal tenha dado a dose de reforço às pessoas mais idosas e depois ir decrescendo", considera.
O imunologista espera, ainda, que toda a população receba a dose de reforço contra a Covid-19.
O Governo vai reavaliar medidas para combater a Covid-19 a 5 de janeiro.
Miguel Prudêncio julga que uma reavaliação nessa data "faz sentido", mas pede uma monitorização mais apertada à Covid-19.
"Neste momento, é importante acompanhar a situação pandémica dia após dia", defende.