Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
O primeiro-ministro mostrou-se convencido, esta quarta-feira à noite, de que não será possível regressar às aulas presenciais quando terminarem os 15 dias de pausa letiva que o Governo decretou, e que seguir-se-ão aulas online para todos os alunos.
Em declarações ao programa “A Circulatura do Quadrado”, na TVI24, Costa disse que o Governo decidirá consoante a situação da pandemia em Portugal, mas que com base nos dados existentes ele não acredita que seja possível o regresso ao presencial.
“Eu não acredito que daqui a 15 dias estejamos de volta às aulas presenciais. Daqui a 15 dias não estaremos perto”, afirmou.
A solução, por isso passará por aulas presenciais, acredita. “Não devemos prosseguir a interrupção, portanto vamos retomar o ensino online”.
O primeiro-ministro disse ainda que nenhuma escola está impedida de fazer ensino online neste momento, negando que o ministro da Educação o tenha proibido. “O ministro da Educação não disse que era proibido o ensino online. Se, durante esta interrupção letiva, quiserem ter trabalho de apoio para os alunos, podem ter”, sublinhando que “ninguém proibiu ninguém de ter ensino online e recusando que o seu executivo entre "numa discussão fantasma" e que haja "preconceitos" em relação ao ensino do setor privado.
António Costa defendeu-se ainda de acusações de que teria hesitado antes de fechar as escolas dizendo que o problema não é tanto elas serem um foco de contágio mas de o se encerramento ter sido importante por motivos de compreensão da gravidade da situação.
“Até ao encerramento das escolas as pessoas não perceberam verdadeiramente que estávamos em confinamento. Foi preciso fechar as escolas para as pessoas compreenderem isso. Para além de que isso obriga a uma série de pessoas a ficar em casa para tratar das crianças”, disse.
[Notícia atualizada às 23h40]