Braga e Porto sob aviso vermelho devido à chuva forte
19-10-2022 - 07:10
 • Renascença com Lusa

Ao todo, desde as 18h00 de terça-feira houve 168 ocorrências em território nacional, a maior parte relacionada com quedas de árvores, inundações e limpezas de via.

Portugal continental está a laranja e a vermelho devido à previsão de chuva, por vezes forte, acompanhada de trovoada e rajadas de vento. Esta manhã, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) subiu para vermelho o aviso em Braga e no Porto.

De acordo com o IPMA, o aviso vermelho, o mais grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação meteorológica de risco extremo.

Sob aviso laranja estão os distritos de Coimbra, Viseu, Vila Real e Viana do Castelo. Já o resto do país está sob aviso amarelo, à exceção de Évora, Beja e Faro.

Ao todo, desde as 18h00 de terça-feira houve 168 ocorrências em território nacional, a maior parte relacionada com quedas de árvores, inundações e limpezas de via, avançou à Renascença José Costa, Comandante da Proteção Civil. Lisboa, Porto, Braga e Aveiro foram os mais afetados.

Alerta para inundações

Por causa do mau tempo, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou na terça-feira para o risco de inundações hoje e quinta-feira nas regiões do Norte e Centro devido à previsão de chuva por vezes forte e persistente.

Num aviso dirigido à população, a ANEPC recomenda, em especial nas zonas mais vulneráveis, a "desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e a retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas".

Segundo a ANEPC, devido às previsões meteorológicas há possibilidade de ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de água da chuva por "obstrução dos sistemas de escoamento" e risco de cheias "potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras".

A Proteção Civil alerta ainda para o risco de deslizamentos de terra e derrocadas, contaminação de fontes de água potável por "inertes resultantes de incêndios florestais", desprendimento de estruturas móveis ou mal fixadas e arrastamento de objetos soltos para as estradas devido ao vento forte.

Também a Autoridade Marítima Nacional (AMN) desaconselhou na terça-feira atividades à beira-mar, nomeadamente em molhes, arribas e praias, devido ao "agravamento considerável" das condições meteorológicas e da agitação marítima entre a próxima madrugada e a de sexta-feira.


[notícia atualizada às 9h30]