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A Cáritas e a Cruz Vermelha Portuguesa são algumas das organizações que estão no terreno a ajudar as vítimas do ciclone Idai, que devastou a região centro de Moçambique. O mais recente balanço oficial é de 200 mortos confirmados, mas o número deve aumentar nas próximas horas.
A Cáritas Portuguesa anunciou o envio de um primeiro donativo de 25 mil euros para a sua congénere moçambicana que está no terreno, apoio que poderá ser reforçado consoante as necessidades.
A instituição da Igreja Católica refere que “tem feito um trabalho de proximidade no apoio à Cáritas de Moçambique, noutros contextos de emergência e de forma continuada. As cheias têm sido um fator de grande fragilidade para esta população e em 2018, pela mesma razão, a Cáritas prestou um apoio às vítimas das enxurradas nas dioceses de Nampula, Nacala e Lichinga, a Norte de Moçambique e Arquidiocese da Beira, no Centro de Moçambique. Neste âmbito foi prestado apoio a 346 famílias (1.730 pessoas) para a compra de equipamentos de cozinha (43.235 euros) e de sementes para a promoção da segurança alimentar e subsistência (10.147 euros)”.
A resposta da Cáritas a situações de emergência internacional é feita através do fundo de emergências internacional que recebe donativos através da conta: IBAN: PT50 0033 0000 01090040150 12.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) disponibilizou 5 mil do Fundo de Emergência destinado a catástrofes e está a recolher donativos para as respostas humanitárias da congénere moçambicana na Beira, centro de Moçambique.
Em "apelo de emergência", a Cruz Vermelha Portuguesa informa que comunicou já à sua congénere "a disponibilidade para apoiar as respostas humanitárias" e pediu "à comunidade para contribuir através de donativos para o seu Fundo de Emergência".
Os donativos para o Fundo de Emergência da Cruz Vermelha podem ser transferidos para a conta bancária: IBAN PT50 0035 0027 0008 2402 2305 3.
O presidente da CVP, Francisco George, garante que será ele próprio a gerir o montante doado e destinado a Moçambique através do Comité Internacional da Cruz Vermelha.
A organização humanitária identificou centenas de alimentos de longa duração nos armazéns da instituição espalhados pelo país destinados à cidade da Beira.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da CVP, Francisco George, adiantou que foi emitido um alerta a nível nacional para as reservas de alimentos de longa duração (conservas) para serem recolhidos no caso de ser organizado um voo humanitário para Moçambique.
Para quem queira fazer donativos através da UNICEF Portugal pode fazê-lo através de uma conta no Millennium BCP através do IBAN PT 50 0033 0000 5013 1901 2290 5 e do MB WAY: 919 919 939.
Na quarta-feira a embaixada de Moçambique em Portugal lançou um apelo a donativos, pedindo que estes sejam canalizados para a Cruz Vermelha portuguesa.
Se é adepto do Sporting ou do Benfica, também terá oportunidade de contribuir com bens antes do dérbi de Lisboa para a Taça de Portugal, no próximo dia 3 de abril, em Alvalade. O Benfica também anunciou que vai recolher donativos em vários pontos, que serão enviados para Moçambique no final de Março
Também os CTT, em parceira com os Correios de Moçambique, estão a preparar uma recolha de de roupas para ajudar as vítimas deste ciclone. Para ajudar, basta chegar a uma das 538 Lojas CTT espalhadas por todo o país, pedir uma Embalagem Solidária, colocar o donativo e o envio será realizado, de forma gratuita.
Se vive no Reino Unido, também há forma de ajudar os moçambicanos. A caridade católica Cafod já destinou 100 mil libras para ajudar as vítimas do ciclone, e aceita mais donativos através do seu site.
[Notícia atualizada no dia 21 de março, às 14h04, com a informação sobre as inicitativas do Benfica e da CAFOD]