Dois migrantes morreram, esta sexta-feira de manhã, quando a embarcação em que viajavam naufragou perto da ilha grega de Kos, segundo a Guarda Costeira grega.
Os corpos de uma mulher e de um homem foram recuperados e três homens foram resgatados com vida após o naufrágio, que ocorreu devido "às ondas fortes e à má pilotagem" da embarcação, segundo a Guarda Costeira, que não especificou as nacionalidades dos migrantes.
No sábado, o Governo grego abriu novos campos para migrantes, em Kos e na vizinha ilha de Leros, receando uma nova onda de migração devido à crise no Afeganistão.
Estes campos são cercados com arame farpado, equipados com câmaras de vigilância, raio-X e portas magnéticas que são encerradas à noite.
Os campos também têm água canalizada, casas de banho e melhor segurança, que faltavam nas instalações anteriores.
A União Europeia doou 276 milhões de euros para a construção destes campos.
As organizações não governamentais (ONG) e organizações humanitárias expressaram as suas preocupações com estes novos campos, defendendo que o movimento de pessoas não deve ser dificultado.
De acordo com as últimas estimativas da ONU, cerca de 96.000 refugiados e requerentes de asilo estão atualmente na Grécia.