O dérbi com o Sporting, em que o videoárbitro (VAR) reverteu a decisão original e validou o golo que deu a vitória ao Benfica, não mudou a opinião de Roger Schmidt: o alemão continua a ser contra o VAR.
"Não mudo as minhas opiniões a cada semana, consoante temos vantagem ou desvantagem. Quando dou opinião, é no geral", responde o treinador do Benfica, taxativo, esta sexta-feira, em conferência de imprensa, quando questionado se tinha mudado de ideias.
Em causa está o "podem acabar com o VAR" de Schmidt em abril, depois de o Benfica ter sido eliminado pelo Inter da Liga dos Campeões.
Mais responsabilidade a quem está em campo
O alemão lembra que tem experiência com o VAR desde que a tecnologia foi instalada, "há quatro ou cinco anos, em vários países".
"No geral, penso que o VAR não é positivo para o futebol. Preferia que o assistente tomasse a decisão correta em campo. Quando têm mais responsabilidade e sabem que não há VAR, penso que os árbitros e os assistentes decidem algumas situações de forma diferente. Reassumem a responsabilidade, tal como fizeram durante 100 anos no futebol. A minha opinião não tem nada a ver com o último jogo", sublinha o técnico.
Foi por quatro centímetros que o golo de Casper Tengstedt, que tinha sido, inicialmente, anulado por Artur Soares Dias, foi validado pelo VAR. Decisão que permitiu ao Benfica arrecadar a vitória (2-1) sobre o Sporting, após reviravolta, na Luz, e a liderança do campeonato.