A Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Benfica decidiu não dar provimento ao requerimento que defendia a contagem dos votos físicos.
Em comunicado, a MAG lembra que o ato eleitoral “decorreu com exemplar civismo” e teve “um resultado inequívoco”.
“Não foram detetadas irregularidades ou ilegalidades suscetíveis de pôr em causa a sua validade e as listas concorrentes não apresentaram qualquer impugnação”, lê-se.
“Os resultados tornaram-se definitivos, sendo presentemente insuscetíveis de revisão ou alteração por qualquer órgão do Sport Lisboa e Benfica. Ora, não estando nem podendo estar em causa uma impugnação das eleições perante a Mesa da Assembleia Geral, o requerimento em análise só pode ser interpretado, materialmente, como um pedido inspetivo ou de sindicância ao processo eleitoral”, acrescenta.
A fechar, a MAG lembra que “a apreciação de um pedido dessa natureza não é da competência da Mesa da Assembleia Geral ou do seu Presidente, porque não versa sobre nenhuma matéria prevista no artigo 54.º dos Estatutos e diz respeito a um processo eleitoral prévio à sua entrada em funções”.
As eleições realizaram-se a 28 de outubro. Luís Filipe Vieira venceu com 62.5% dos votos.