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Em plena pandemia de Covid-19, a plataforma chinesa de assistência médica WeDoctor chegou a ter 11 milhões de pessoas a procurar assistência no mesmo dia. Pense bem: é o mesmo que todos os portugueses que moram em Portugal se ligassem a uma plataforma informática.
O número consegue impressionar mesmo num país com a escala da China.
Liao Jieyuan, especialista em inteligência artificial, veio à Web Summit contar como é que o seu projeto, iniciado em 2010, ganhou crescimento.
Segundo os dados do fundador da WeDoctor, a plataforma tem 210 milhões de utilizadores registados, o que representa 15% da população chinesa. Para responder às necessidades destes doentes, a WeDoctor conta com a colaboração de cerca de 200 mil médicos.
Foi a abertura desta janela digital que permitiu, por exemplo, “melhorar a assistência médica nas vastas zonas rurais da China”, relata Jieyuan.
A “WeDoctor” tem carrinhas que vão fisicamente junto dos seus utilizadores fazer os exames necessários, os resultados encaminhados para os médicos assistentes e a situação clínica do doente é depois debatida remotamente.
Na Web Summit, Liao Jieyuan revelou ainda que um dos objetivos é ajudar quem sofre de doenças crónicas. Na China, são 300 milhões de pessoas.