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A presença de 50 mil pessoas em Fátima, no 13 de outubro, pode criar o mesmo problema de perceção identificado pelo Presidente da República quanto à Festa do Avante. O receio é de Marcelo Rebelo de Sousa que, apesar de acreditar na eficácia das recomendações da DGS e no respeito dos responsáveis do Santuário pelas regras sanitárias, lembra o atual momento da pandemia - com o número de casos a subir.
O Chefe de Estado, no Porto, diz que espera estar enganado - tal como referiu em relação ao evento organizado pelo PCP.
“Pude ler, examinar e verificar que foi muito grande o cuidado do Partido Comunista Português para cumprir as regras sanitárias. O que eu disse foi outra coisa: uma coisa é isso, outra coisa é a perceção externa que se dá no momento direto. A minha preocupação é que a perceção fosse uma perceção não tão positiva quanto a da DGS e a do PCP”, referiu.
Para Marcelo, “reunir 50 mil pessoas no dia 13 de outubro em Fátima” é uma realidade que o preocupa. “Deus queira que me engane”, acrescentou, deixando claro que a questão que o preocupa não se prende com o incumprimento das regras sanitárias ou que não haja um grande esforço da organização, mas a perceção desse ajuntamento na sociedade.
Marcelo aproveitou para lembrar que “há 400, 500, 600 – ligeiramente mais, ligeiramente menos - casos novos [de covid-19] por dia”.