Os movimentos radicais islâmicos palestinianos Hamas, no poder na Faixa de Gaza, e Jihad Islâmica condenaram os atentados de sexta-feira em Paris, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Bassem Naim, chefe do conselho para as relações internacionais do Hamas, condenou os "actos de agressão e barbárie" e manifestou a expectativa de França poder regressar "à paz e à estabilidade".
Na Jihad Islâmica, Nafez Azzam, membro da comissão política, condenou um "crime contra inocentes" e uma "mensagem de ódio", frisando que "o Islão recusa matanças indiscriminadas".
O Hamas e a Jihad Islâmica são considerados organizações terroristas por Israel, União Europeia e Estados Unidos, e têm sido frequentemente comparados pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao autoproclamado Estado Islâmico.
Os ataques de Paris fizeram, pelo menos, 128 mortos, um deles português, e cerca de 300 feridos, mais de 80 em estado grave. Os terroristas do EI, que controlam vastas áreas no Iraque e na Síria, reivindicaram os ataques.