O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou que na próxima semana volta a visitar o local que vai acolher a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do próximo ano.
“Na semana que vem irei com a senhora ministra e com o senhor presidente da Câmara ao local, salvo erro dia 4 de manhã, para acompanharmos o andamento dos trabalhos dentro de um espírito de harmonia que é fundamental para ter sucesso naquilo que é importante para todos os portugueses", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, à margem de uma visita para acompanhar as obras do novo projeto de musealização da Sé de Lisboa.
A JMJ "não é uma manifestação confessional", disse o Presidente, "é uma realidade mais ampla, sociocultural e universal para reunir milhões de pessoas aqui em Portugal".
"Acho que é um sinal de que o diálogo entre o Governo e câmara é permanente e chegará a bom porto”, salientou.
D. Américo Aguiar, presidente da Fundação da Jornada, considera relevante que as entidades oficiais renovem o seu “apoio incondicional” à organização deste evento.
A organização envolve muitas áreas, incluindo a segurança, que tem sido trabalhada desde o início.
“Desde a tomada de posse do novo Governo, temos tido reuniões setoriais da saúde, segurança, cultura, comunicação, das várias áreas logísticas. E a da segurança é das que tem trabalhado mais e está mais avançada no trabalho das nossas forças de segurança, forças armadas e serviços de segurança e a inter-relação com autoridades estrangeiras que estão habituadas a estes eventos”, sublinha D. Américo Aguiar.
Sobre a mudança na autarquia de Lisboa, que passou a competência da Jornada para o vice-presidente Filipe Anacoreta Correia, D. Américo Aguiar vê como um alargar da equipa.
“Tudo o que significa alargar as equipas, para nós é bom, quer em competências, que em sensibilidades, quer em jurisdição, e ganharmos o vice-presidente na organização direta da Jornada, como complemento ao trabalho que muito agradecemos da Dra. Laurinda Alves e de todo o executivo. Nós contamos com todos. Não vemos como uma mudança ou uma amputação, vemos como um alargar dos colaboradores”, sublinha o bispo auxiliar de Lisboa.