O Governo português manifestou disponibilidade para ajudar a família do luso-venezuelano assassinado em Caracas.
Em declarações à Renascença, o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, que se encontra de visita à Venezuela, explica que já esteve com a família e apresentou condolências.
“Estive em diálogo com a mulher do falecido, a quem transmitidos as condolências em nome do Estado português e manifestámos toda a disponibilidade dos serviços consulares em apoiar esta família”, afirma José Luís Carneiro.
“Trata-se de uma mulher com dois filhos, cujos pais do falecido têm origem em Portugal. Transmitimos-lhe esta mensagem de total disponibilidade para a ajudar neste momento tão dramático na sua vida”, sublinha o secretário de Estado das Comunidades.
Um engenheiro lusodescendente, de 43 anos, foi assassinado em Caracas, no sábado, por vários homens armados e por motivos ainda por precisar.
Segundo o secretário de Estado as informações disponíveis "é de que se terá tratado de uma tentativa de assalto com arma branca".
Segundo o diário “El Universal”, Osmingh José da Silva trabalhava para a empresa Digitel, uma das mais importantes operadoras de telefonia móvel da Venezuela.
Nestas declarações à Renascença a partir de Caracas, José Luís Carneiro garantiu ainda que Portugal continua de braços abertos para receber os portugueses e lusodescendentes que queiram regressar. Para garantir apoio foi criado um portal na Internet com 18 mil oportunidades de emprego.
O ministro dos Negócios Estrangeiros já tinha avançado à agência Lusa que o Governo vai lançar uma nova fase do programa de apoio alimentar, médico e medicamentoso aos portugueses e lusodescendentes na Venezuela, que será liderado por uma associação de médicos.
[notícia corrigida - o lusodescendente tinha 43 e não 36 anos]