Um sismo de 6.1 atingiu, esta quarta-feira, o Afeganistão e fez mais de mil mortos e mais de 1.500 feridos. São os mais recentes números avançados pelo site de notícias Al Jazeera, que cita fontes oficiais.
"Um grave sismo abalou quatro distritos da província de Paktika, matando e ferindo centenas dos nossos compatriotas e destruindo dezenas de casas", escreveu o porta-voz adjunto do governo talibã Bilal Karimi, na rede social Twitter.
“Pedimos às agências de ajuda que prestem socorro imediato às vítimas do terremoto para evitar uma catástrofe humanitária.”
Fotografias nos meios de comunicação afegãos mostraram casas reduzidas a escombros, com cadáveres embrulhados em cobertores estendidos no chão.
Helicópteros foram destacados no esforço de salvamento para alcançar os feridos e voar em material médico e alimentos, disse um funcionário do Ministério do Interior, Salahuddin Ayubi. "É provável que o número de mortos aumente, uma vez que algumas das aldeias se encontram em áreas remotas nas montanhas e levará algum tempo a recolher detalhes".
O departamento de meteorologia do Paquistão disse que o sismo registou uma magnitude de 6,1, tendo sido sentido na capital paquistanesa, Islamabad, e em outras zonas da província de Punjab oriental.
A agência sismológica europeia EMSC disse que o terramoto foi sentido ao longo de 500 quilómetros por 119 milhões de pessoas no Afeganistão, no Paquistão e na Índia.
O serviço geológico dos Estados Unidos (USGS) indicou que o sismo, com uma magnitude de 5,9, ocorreu a uma profundidade de dez quilómetros, pelas 4h30 TMG (5h30 em Lisboa), perto da fronteira com o Paquistão.
[notícia atualizada às 13h13]