A extrema-direita foi o alvo do discurso de José Manuel Pureza, deputado e dirigente bloquista. Num discurso duro, Pureza garantiu que a mentira e a difusão da mentira são as armas mais poderosas da extrema-direita, que já não esconde que quer "exterminar" a esquerda, decapitando a democracia.
"À farronca e ao ódio eu respondo com a certeza que a direita será derrotada nas urnas e na mobilização popular. Eu respondo com a certeza de que, se a extrema direita quer exterminar o Bloco, é precisamente porque o Bloco é a força que mais lhe faz frente e que a vai derrotar", diz Pureza, garantindo que os bloquistas não temem os ataques nem se deixa intimidar. "Estamos prontos para vos enfrentar, opondo a decência de quem trabalha e de quem luta à mentira e ao ódio".
O Bloco de Esquerda promete luta, entre novas críticas à extrema-direita em assuntos como o Novo Banco e Odemira.
"Já se perguntaram porque a extrema direita nada diz sobre os que vandalizaram o Novo Banco e deixaram calotes de centenas de milhões de euros? A esquerda está na luta para recuperar para o país o dinheiro que foi roubado às pessoas, ao mesmo tempo que o chefe da extrema-direita acumulava o seu segundo salário num escritório de planeamento fiscal. Já e perguntaram porque é que a extrema direita diz dos imigrantes que são uma invasão islâmica, mas não diz uma palavra sobre a escravatura nas estufas de Odemira?", diz José Manuel Pureza.
"Só uma agenda política forte, de igualdade e de justiça, e não um exercício pequenino de cálculo eleitoral responderão à estratégia de extermínio trazida pela extrema direita, irresponsavelmente namorada por Rui Rio", remata.