A coligação PSD/CDS dedicou a manhã à agricultura no distrito de Santarém. Pedro Passos Coelho e Paulo Portas estiveram juntos, receberam vinho que prometem guardar e abrir numa “próxima ocasião suficientemente relevante”.
A expressão “vitória eleitoral” não foi ouvida, mas ficou subentendida na conversa entre candidatos e convidados.
Os presidentes do PSD e do CDS-PP aproveitaram ainda para criticar a política agrícola do anterior executivo do PS, e em especial o ex-ministro Jaime Silva, e defenderam que a agricultura sofreu uma transformação nos últimos quatro anos.
"Há um antes e depois de nós termos chegado ao Governo", afirmou o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, depois de a coligação Portugal à Frente ter passado a manhã a visitar campos de milho e de tomate e uma adega no distrito de Santarém, no quadro da pré-campanha para as legislativas de 4 de Outubro.
"Os agricultores sabem que há um antes e há um depois. E tem de haver um amanhã, e o amanhã tem de ser muito mais parecido com os últimos quatro anos do que com a tragédia de ineficácia e incompetência que nós herdámos", reforçou o presidente do CDS, Paulo Portas.
Passos Coelho atribuiu ao PS "um passado de conflitualidade e de desperdício", considerando "que esteve muito simbolizado no ministro Jaime Silva", e ao Governo PSD/CDS-PP um aproveitamento "ao máximo" dos fundos europeus, elogiando a ministra Assunção Cristas.
Depois, ressalvou: "Evidentemente que esse problema que existiu com a agricultura não foi porque qualquer membro do Governo que nos antecedeu tivesse qualquer sanha à agricultura ou aos agricultores. O problema é que não acreditavam mesmo que este fosse um sector que economicamente pudesse ter relevância para futuro, deram-no por condenado".
Este sábado, durante a manhã e até depois das 14h00, os presidentes do PSD e do CDS-PP estiveram na Quinta da Alorna, em Almeirim, e na Casa Cadaval, em Muge, no concelho de Salvaterra de Magos, onde visitaram a adega.