Um homem de 28 anos testou positivo para o coronavírus da Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS), nos Emirados Árabes Unidos, doença da família da Covid-19 que foi identificada pela primeira vez em 2012.
O caso na cidade de Al-Ain, na fronteira com o Omã, foi notificado pelo país à Organização Mundial de Saúde (OMS) a 10 de julho, que divulgou na segunda-feira que foram monitorizados 108 contactos com quem o caso esteve próximo nas duas semanas anteriores, não tendo sido registados casos secundários até ao momento.
O homem, que não é dos Emirados nem profissional de saúde, foi internado num hospital a 8 de junho, realizou um teste para o coronavírus MERS a 21 de junho e o resultado positivo foi conhecido dois dias depois. Não apresentava historial de contacto direto ou indireto com dromedários, cabras ou ovelhas, a forma mais normal de transmissão da doença.
Desde que os Emirados Árabes Unidos registaram o seu primeiro caso de MERS, em julho de 2013, foram confirmados 94 casos deste subtipo de coronavírus no país, dos quais 12 resultaram em morte.
O MERS-CoV é um dos três coronavírus, vindos de reservatórios de animais, que desde o início do séc. XXI provocaram doenças graves e com elevadas taxas de mortalidade em humanos.
Em todo o mundo, desde 2012, a doença foi identificada em 2.605 pessoas, registando-se 936 vítimas mortais.
Entre os sintomas da doença estão a febre, tosse e falta de ar, que em alguns casos pode levar a pneumonia.