O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, saudou a retirada de seis clubes ingleses, dos 12 promotores de uma Superliga privada, prometendo reconstruir a "unidade do futebol europeu".
“O importante agora é seguir em frente e reconstruir a unidade do desporto juntos", afirma o presidente da UEFA em comunicado.
Ceferin, num gesto de apaziguamento diz que que é importante “mudar de ideias” e que “é admirável reconhecer um erro” referindo-se aos seis clubes que “reconsideraram”.
“Esses clubes cometeram um grande erro mas agora estão de volta e eu sei que têm muito a oferecer não só às nossas competições mas a todo o futebol europeu”, escreveu.
Entre os clubes ingleses que fizeram “meia-volta”, o Manchester City e o Chelsea estão nas semifinais da Liga dos Campeões.
Os outros seis clubes dissidentes, liderados pelo Real Madrid, anunciaram que vão “reconsiderar os passos mais adequados para reformular o projeto”.
No domingo, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.
A prova está atualmente suspensa, segundo um comunicado da organização, depois da saída dos emblemas ingleses.
UEFA e FIFA confirmaram que os jogadores das equipas que disputem a Superliga serão banidos dos Europeus e Mundiais e proibidos de representar as suas seleções. A UEFA já está a estudar uma forma de excluir, com efeitos imediatos, os 12 clubes fundadores da Superliga das competições europeias.