ONU tem provas "claras” do uso de gás sarin na Síria
16-09-2013 - 16:47
Relatório revela que as armas químicas têm sido usadas "numa escala relativamente grande" na guerra civil, que se prolonga há 30 meses.
Os inspectores das Nações Unidas concluíram haver provas "claras e convincentes" do uso de gás sarin num ataque perto de Damasco, revela um relatório divulgado nesta segunda-feira.
"As amostras ambientais, químicas e médicas que recolhemos dão provas claras e convincentes de que foram usados mísseis terra-terra com o gás sarin”, diz o documento em relação ao ataque de 21 de Agosto, que segundo os Estados Unidos fez mais de 1.400 mortos.
O relatório, entregue no domingo ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pelo chefe dos inspectores, Aake Sellström, acrescenta que as armas químicas foram usadas "numa escala relativamente grande" ao longo do conflito na Síria, "contra civis, inclusivamente crianças".
Mas o relatório não atribui directamente a responsabilidade do ataque, já que o mandato dos investigadores não previa que eles se pronunciasse sobre esse ponto.
A perspetiva de uma intervenção militar internacional, que chegou a ser admitida pelo presidente norte-americano, Barack Obama, foi abandonada após um acordo entre Washington e Moscovo, alcançado sábado na Suíça, que Damasco aceitou. O arsenal de armas químicas sírio vai passar para as mãos da comunidade internacional. O desarmamento deve ocorrer até meados de 2014.
O conflito na Síria começou em Março de 2011 como um protesto pacífico contra quatro décadas de governo da família Assad. Acabou por se tornar numa guerra civil, que já matou mais de 100 mil pessoas.
"As amostras ambientais, químicas e médicas que recolhemos dão provas claras e convincentes de que foram usados mísseis terra-terra com o gás sarin”, diz o documento em relação ao ataque de 21 de Agosto, que segundo os Estados Unidos fez mais de 1.400 mortos.
O relatório, entregue no domingo ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pelo chefe dos inspectores, Aake Sellström, acrescenta que as armas químicas foram usadas "numa escala relativamente grande" ao longo do conflito na Síria, "contra civis, inclusivamente crianças".
Mas o relatório não atribui directamente a responsabilidade do ataque, já que o mandato dos investigadores não previa que eles se pronunciasse sobre esse ponto.
A perspetiva de uma intervenção militar internacional, que chegou a ser admitida pelo presidente norte-americano, Barack Obama, foi abandonada após um acordo entre Washington e Moscovo, alcançado sábado na Suíça, que Damasco aceitou. O arsenal de armas químicas sírio vai passar para as mãos da comunidade internacional. O desarmamento deve ocorrer até meados de 2014.
O conflito na Síria começou em Março de 2011 como um protesto pacífico contra quatro décadas de governo da família Assad. Acabou por se tornar numa guerra civil, que já matou mais de 100 mil pessoas.