“Este é o tempo de os partidos clarificarem o seu posicionamento sobre a criação de regiões”. Miguel Alves, reeleito presidente do Conselho regional do Norte, faz o apelo depois de o tema ter sido relançado no congresso da Associação Nacional de Municípios, e de António Costa ter apontado 2024 como o ano de referendo.
A necessidade de “olhar as diferentes regiões consoante as suas características e necessidades” é outros dos argumentos para a reforma que o socialista, e presidente da Câmara de Caminha considera ser o modelo para “garantir aos actores locais a capacidade de decidir” e “dar continuidade ao processo de descentralização”.
Será a regionalização a forma de tirar o país da estagnação económica? Há risco de criar novos centralismos? Lisboa perde ou ganha com a regionalização?
Questões para análise de Miguel Alves, Manuel Carvalho da Silva e Nuno Botelho. Em debate, ainda, o momento da justiça e a incapacidade de os partidos integrarem nas listas às legislativas personalidades exteriores ao universo partidário.