A polícia do Quénia deteve quatro pessoas que alegadamente visitaram a casa de Kelvin Kiptum quatro dias antes do acidente que o vitimou fatalmente, de acordo com a imprensa local. A história é também contada pelo “The Independent”.
Os suspeitos foram detidos na quarta-feira e a família de Kiptum confirmou à polícia que os indivíduos não eram conhecidos do atleta.
O maratonista e o seu treinador morreram no acidente automóvel no domingo. A polícia local afirmou que Kiptum era o condutor e que o veículo “perdeu o controlo”, matando os dois no local. De acordo com a AFP, havia uma terceira passageira, que ficou ferida.
Segundo o jornal “Nation.Africa”, o pai de Kiptum, Samson Cheruiyot, disse que quatro indivíduos estiveram na casa do atleta antes da sua colisão mortal. Cheruiyot já identificou três dos quatro suspeitos.
De acordo com o “Nation.Africa”, Samson Cheruiyot exigiu uma investigação aos suspeitos, dizendo que eles não explicaram claramente o porquê de estarem na casa de Kiptum.
Os quatro suspeitos estão agora sob custódia da polícia e estão a ser questionados sobre a natureza da visita. O veículo utilizado pelos suspeitos também foi detido pela polícia, acrescentou o jornal.
Investigadores mecâncios, num relatória preliminar, afirmaram não haver qualquer tipo de problema com o veículo que o atleta conduzia antes do acidente, avançou o “Nation.Africa”.
Agora, estão a tentar investigar se o automóvel se deslocava em alta velocidade no momento do acidente.
Kelvin Kiptum correu a sua primeira maratona como profissional em 2022. Este ano, iria participar na maratona de Roterdão, em abril, em que se esperava que tentasse quebrar a barreira das duas horas numa corrida oficial.