Veja também
- Cimeira sobre abusos. Perguntas e respostas
- Estados Unidos. Onde a montanha pariu um vulcão
- Inglaterra. Onde as normas da Igreja são mais duras que a lei
- África. Onde há abusos que não são considerados abusos
- Diretrizes portuguesas são "do melhor que há"
- Leia os pontos de reflexão que o Papa sugere aos bispos
- Francisco compara abusos ao sacrifício de crianças
- As orientações do Papa para combater os abusos
A cimeira sobre os abusos sexuais na Igreja, que decorre entre quinta-feira e domingo, será seguida de imediato na segunda-feira por uma reunião que envolverá os vários departamentos do Vaticano que lidam com o assunto.
Num briefing feito esta quarta-feira ao início da tarde o diretor da sala de imprensa da Santa Sé explicou que tinha sido decidido fazer uma reunião entre o comité organizador da cimeira e todos os dicastérios interessados.
Questionado, Alessandro Gisotti não soube dar mais detalhes sobre o assunto, nem especificar quais os dicastérios que estariam envolvidos ou a duração prevista para a reunião.
Esta é a primeira indicação de uma medida concreta a ser tomada depois desta cimeira, cujo o objetivo, segundo disse o Papa no regresso a Roma depois da Jornada Mundial da Juventude, no Panamá, é principalmente munir os bispos de todo o mundo das melhores práticas e das normas existentes para lidar com estes casos.
Estão presentes em Roma todos os presidentes das conferências episcopais do mundo, mais alguns outros bispos, representantes de congregações religiosas e cardeais da curia romana, para um total de 190 participantes.
O cardeal D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, está em representação da Conferência Episcopal Portuguesa.