O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, fez saber que o incêndio na região de Mação e Vila de Rei, que deflagra desde sábado, já fez 20 feridos.
De acordo com o ministro, oito destes ferido são bombeiros e 12 civis. Dos feridos, apenas um gera especiais preocupações às autoridades: trata-se uma pessoa com queimaduras graves e que está internado no Hospital de São José, em Lisboa, em estado grave.
Segundo o ministro, quase todos os feridos foram provocados por inalação de fumo e pequenos incidentes, como entorses. De destacar também um pequeno acidente dentre duas viaturas dos bombeiros. Segundo o ministro, alguns dos bombeiros feridos até já regressaram ao teatro de operações.
Eduardo Cabrita fez saber ainda que o incêndio estava a ser atacado em cinco sectores, sendo que, destes, quatro já estão dominados.
No local estão 800 operacionais, apoiados por meios aéreos. Segundo o ministro, estão também mobilizados 600 bombeiros que não são da região.
Em declarações aos jornalistas na sede nacional da Proteção Civil, o ministro fez questão de dizer que "o SIRESP tem estado operacional" e que o secretária de Estado da Proteção Civil deslocar-se-à à região afectada, mas não estará no local do incendio. Eduardo Cabrita explicou que se trata de aplicar a recomendação da comissão técnica independente elaborada na sequência dos incêndios de 2017.
Causas estão a ser investigadas
Questionado pelos jornalistas sobre os relatos dos autarcas, que falavam em focos de incêndio quase ao mesmo tempo, Eduardo Cabrita começou por dizer que não cabia ao ministro estar a tecer considerações sobre isso, mas revelou que há alguma "estranheza" pelo facto de os fogos terem começado quase ao mesmo tempo.
“Há uma estranheza. Como é que começam cinco incêndios de dimensão significativa numa zona muito próxima?”, questionou o ministro.