Foi adiada para daqui a mais de um mês, a 29 de junho, a decisão do Supremo Tribunal da Rússia sobre se o batalhão Azov é ou não uma organização terrorista. A informação está a ser avançada pela agência de notícias russa RIA que não adianta, contudo, os motivos para o adiamento.
Moscovo classifica o batalhão integrado no Exército da Ucrânia um grupo nazi.
Caso a força especial seja considerada terrorista, os militares ucranianos podem enfrentar penas de prisão de 10 a 20 anos, indica a Agência RIA, havendo uma distinção entre aqueles que são considerados cúmplices (com uma pena dos 10 aos 15 anos) e aqueles que fazem mesmo parte do grupo paramilitar (dos 15 aos 20 anos de prisão).
O batalhão Azov, criado em 2014 no porto de Mariupol (Mar de Azov), é formado por ultranacionalistas e está totalmente integrado no Exército ucraniano desde o final desse ano.
Dois soldados russos confessam crimes de guerra
Dois soldados russos declararam-se esta quinta-feira culpados de crimes de guerra no Leste da Ucrânia.
No segundo julgamento por crimes de guerra, desde a invasão russa, os dois soldados mostraram-se arrependidos, afirmando que cumpriam ordens.
De acordo com o “The Guardian”, Alexander Bobikin e Alexander Ivanov reconheceram fazer parte de uma unidade de artilharia que disparou contra alvos na região de Kharkiv a partir da região de Belgorod, na Rússia.
Os bombardeamentos destruíram uma escola na cidade de Derhachi. O veredito final só será conhecido no dia 31 de maio.