França. "É imperativo limitar número de pessoas à mesa no Natal e Ano Novo"
26-11-2020 - 12:06
 • Manuela Pires

O país tem registado uma redução de novos casos de infeção da Covid-19 o que permite levantar algumas restrições de uma forma faseada.

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O primeiro-ministro francês anunciou o levantamento faseado das restrições. O comércio abre no sábado dia 28 mas com regras apertadas, mas os bares e restaurantes continuam fechados até ao dia 20 de janeiro. Já o recolher obrigatório vai ser levantado nos dias 24 e 31 para que as famílias possam estar juntas.

Numa longa conferência de imprensa, Jean Castex anunciou o alívio de algumas medidas, mas avisa que “ainda é cedo para falar em desconfinamento”.

A França tem registado uma redução de novos casos de infeção da Covid-19 o que permite levantar algumas restrições de uma forma faseada. Assim, a partir de sábado o comércio abre portas até as 21h00 mas com regras apertadas, 8m quadrados para cada cliente. Também vai ser possível fazer uma caminhada durante três horas.

No dia 15 de dezembro, o recolher obrigatório a partir das 21h00 e até às 7h00 vai substituir o confinamento, no entanto, é levantado temporariamente nos dias 24 e 31 de dezembro para que as famílias possam celebrar o Natal e o Ano Novo. Jean Castex foi questionado sobre as recomendações para estes dias. “Parece difícil que os avós não se associem às festividades”, começou por dizer, apelando à responsabilidade dos franceses para limitar o número de pessoas à mesa nestes dias, para a utilização da máscara e evitar ajuntamentos.

É também a 15 de dezembro que os cinemas, museus e salas de espetáculo podem reabrir. As viagens entre as diferentes regiões são autorizadas.

Os restaurantes, bares e discotecas vão continuar fechados. O primeiro-ministro reconheceu que é “uma decisão extremamente difícil de tomar, mas necessária”.

A terceira fase que está marcada para 20 de janeiro vai ainda permitir a reabertura dos pavilhões desportivos. As aulas do secundário e das universidades passam a ser presenciais.

A pandemia provocou pelo menos 1.415.258 mortos resultantes de mais de 60 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.