O bispo do Funchal, D. Nuno Brás, foi eleito esta quarta-feira como vice-presidente da Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (Comece), no decorrer da Assembleia da Primavera de 2023, em Roma.
O novo presidente do organismo é o bispo de Latina, em Itália, D. Mariano Crociata e sucede no cargo ao cardeal Jean-Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo, para o triénio 2023-2028.
Para além de D. Nuno Brás da Silva Martins (Portugal), foram eleitos mais três vice-presidentes, refletindo a diversidade geográfica e cultural da Igreja na União Europeia: D. Antoine Hérouard (França), D. Rimantas Norvila (Lituânia) e D. Czeslaw Kozon (Conferência Episcopal Nórdica).
Nas primeiras palavras, após agradecer a confiança dos membros da assembleia, D. Crociata, de 70 anos, afirmou que “este é um momento crucial para a Europa e para a Igreja”.
“A unidade e a solidariedade são mais necessárias do que nunca. E devem guiar-nos através das muitas transições com que as nossas sociedades se deparam”, defendeu.
No entender do novo presidente da Comece, torna-se necessário dar particular atenção “a uma recuperação justa e sustentável das consequências da pandemia de Covid-19”, sem deixar ninguém para trás, bem como “renovar a vocação da União Europeia para ser uma fonte de desenvolvimento e uma promessa de paz para o nosso amado continente e para o mundo”.
Para além de D. Nuno Brás da Silva Martins (Portugal), foram eleitos mais três vice-presidentes, refletindo a diversidade geográfica e cultural da Igreja na União Europeia: D. Antoine Hérouard (França), D. Rimantas Norvila (Lituânia) e D. Czeslaw Kozon (Conferência Episcopal Nórdica).
Esta quinta-feira, a nova presidência, bem como todos os bispos delegados da UE e os membros do secretariado do COMECE e suas famílias, serão recebidos pelo Papa Francisco.
De acordo com uma nota publicada pela Comece, a audiência será “uma oportunidade para discutir com o Santo Padre alguns dos temas mais cruciais para a Europa, com particular ênfase na promoção da paz, nas políticas de migração e asilo da UE e nas eleições de 2024 do Parlamento Europeu”.