O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o atentado desta sexta-feira em Moscovo, na Rússia, avança a agência Reuters.
Os extremistas islâmicos reclamam a autoria do ataque através de uma mensagem deixada na rede social Telegram.
Os serviços secretos norte-americanos confirmam que o Estado Islâmico, também conhecido como ISIS ou Daesh, reivindicou o atentado terrorista.
Os Estados Unidos avisaram as autoridades russas nas últimas semanas para a possibilidade de um atentado, avança fonte oficial norte-americana citada pela agência Reuters.
Um "ataque terrorista" na sala de concertos Crocus City Hall, em Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo, seguido de explosões e de um incêndio, provocou pelo menos 40 mortos e 146 feridos. O número de vítimas foi atualizado pela agência de notícias Tass.
Pelo menos três homens vestidos com camuflados entraram no edifício e abriram fogo com armas automáticas.
Foram registadas explosões e um incêndio e o Governo russo fala em "atentado terrorista sangrento".
O Governo português já condenou o ataque desta sexta-feira contra uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo.
"As notícias de Moscovo são horrendas. Ataques contra civis são sempre inaceitáveis. As nossas condolências às famílias das vítimas", escreve o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, numa mensagem divulgada na rede social X.
A Casa Branca diz que não há indicação de que a Ucrânia esteja envolvido no ataque contra a sala de espetáculos em Moscovo.
O assessor do chefe do gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garante que a Ucrânia não está envolvida no ataque terrorista.
[notícia atualizada às 23h17]