O Presidente do governo espanhol defendeu, pela primeira vez, a amnistia como "forma de ultrapassar as consequências judiciais" originadas no referendo independentista na Catalunha, em 2017.
Pedro Sánchez falou, assim, abertamente da opção de amnistia para resolver "uma das piores crises territoriais da História da Democracia" espanhola.
Na cimeira informal de líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia, o líder do PSOE, que foi instado a formar um novo governo, procura abrir porta a um entendimento com os independentistas catalãs, que serão cruciais para uma maioria que apoie um novo Executivo de centro-esquerda.
Pedro Sánchez refere que estão "em plena negociação" com as restantes forças políticas de esquerda para levar em frente "uma investidura real".
Por outro lado, o líder do executivo espanhol foi claro em rejeitar a proposta do partido Sumar de apagar todos os vestígios criminais relacionados com a autodeterminação, desde 2013.
"Os acordos serão conhecidos quando esses acordos forem concluídos, ou seja, não haverá acordo até que tudo esteja acertado", apontou.
Sánchez prometeu, ainda, transparência e que os acordos serão normalizados "em plena normalidade democrática".