Vaticano publica normas para reforma económica
03-03-2015 - 20:52
• Filipe d’Avillez
O cardeal australiano George Pell, escolha pessoal de Francisco, parece sair reforçado com a publicação da nova legislação.
O Vaticano divulgou esta terça-feira nova legislação que governa e regula os esforços para tornar as operações financeiras da Santa Sé mais eficientes e transparentes.
O documento tem data de 22 de Fevereiro e terá entrado em vigor no início de Março.
As regras dizem respeito a três instituições diferentes: O Conselho Económico, composto por 15 pessoas e que é responsável por orientar as políticas económicas do Vaticano; o Secretariado Económico, responsável por aplicar essas orientações e supervisionar toda a esfera económica da Santa Sé, chefiado pelo cardeal australiano George Pell, e ainda a posição de auditor-geral.
No centro de toda a questão está o Cardeal Pell que foi uma escolha pessoal do Papa e tem-se tornado o homem forte de Francisco para a economia do Vaticano, com o principal objectivo de tornar as contas da Santa Sé mais claras. Mas as reformas implementadas por Pell não têm sido bem aceites por todos e não haverá falta de pessoas no Vaticano que gostariam de limitar os seus poderes.
As normas publicadas esta terça-feira foram imediatamente analisadas com muita atenção pelos analistas dos assuntos do Vaticano, para tentar perceber se Pell sai fortalecido ou enfraquecido pelas alterações feitas.
Alguns analistas italianos pegaram no facto de Pell perder, a partir de agora, o controlo directo sobre o património da Santa Sé, para dar a entender que o Papa tinha cedido aos seus críticos. Mas o respeitado vaticanista John Allen Jr. escreve no site Crux que essa interpretação pode estar errada, uma vez que Pell continua responsável pelos recursos humanos e aprovisionamento deste departamento, que são de facto as áreas mais importantes.
Bem vistas as coisas, insiste o jornalista americano, o cardeal australiano sai com a sua influência reforçada e a confiança de Francisco na sua nomeação realçada. Uma vitória significativa para a ala reformista chefiada por Pell é o facto de Francisco ter rejeitado sugestões feitas por alguns cardeais para que a língua de trabalho destes departamentos fosse o Italiano mais típico do Vaticano, em vez de inglês.
O documento tem data de 22 de Fevereiro e terá entrado em vigor no início de Março.
As regras dizem respeito a três instituições diferentes: O Conselho Económico, composto por 15 pessoas e que é responsável por orientar as políticas económicas do Vaticano; o Secretariado Económico, responsável por aplicar essas orientações e supervisionar toda a esfera económica da Santa Sé, chefiado pelo cardeal australiano George Pell, e ainda a posição de auditor-geral.
No centro de toda a questão está o Cardeal Pell que foi uma escolha pessoal do Papa e tem-se tornado o homem forte de Francisco para a economia do Vaticano, com o principal objectivo de tornar as contas da Santa Sé mais claras. Mas as reformas implementadas por Pell não têm sido bem aceites por todos e não haverá falta de pessoas no Vaticano que gostariam de limitar os seus poderes.
As normas publicadas esta terça-feira foram imediatamente analisadas com muita atenção pelos analistas dos assuntos do Vaticano, para tentar perceber se Pell sai fortalecido ou enfraquecido pelas alterações feitas.
Alguns analistas italianos pegaram no facto de Pell perder, a partir de agora, o controlo directo sobre o património da Santa Sé, para dar a entender que o Papa tinha cedido aos seus críticos. Mas o respeitado vaticanista John Allen Jr. escreve no site Crux que essa interpretação pode estar errada, uma vez que Pell continua responsável pelos recursos humanos e aprovisionamento deste departamento, que são de facto as áreas mais importantes.
Bem vistas as coisas, insiste o jornalista americano, o cardeal australiano sai com a sua influência reforçada e a confiança de Francisco na sua nomeação realçada. Uma vitória significativa para a ala reformista chefiada por Pell é o facto de Francisco ter rejeitado sugestões feitas por alguns cardeais para que a língua de trabalho destes departamentos fosse o Italiano mais típico do Vaticano, em vez de inglês.