A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, visita esta quarta-feira e o concelho de Loures, um dos municípios do distrito de Lisboa mais afetados pela chuva intensa que caiu na madrugada de terça-feira.
Loures registou na terça-feira 160 ocorrências relacionadas com o mau tempo, relativas a deslizamentos de terras, quedas de muros e de árvores, inundações e cheias, tendo sido mobilizados mais de 400 operacionais das forças de socorro e segurança, bem como 12 desalojados.
O presidente da Câmara de Loures, o socialista Ricardo Leão, que irá acompanhar a visita da ministra da Presidência, disse que a madrugada de terça-feira "foi pior" comparando com o mau tempo de quarta-feira passada, com mais zonas afetadas e inundações de maior gravidade na via pública.
As maiores inundações ocorreram em zonas habitualmente sensíveis, como a Baixa de Loures, a Flamenga e a Ponte de Frielas. Das 91 escolas do concelho, 60 estiveram encerradas.
Na terça-feira, durante o debate parlamentar preparatório do Conselho Europeu de quinta-feira, o primeiro-ministro admitiu que Portugal poderá acionar o Fundo de Solidariedade da União Europeia depois de apurados os montantes dos danos sofridos com o mau tempo, desde que verificados os requisitos para tal.
A chuva intensa e persistente que caiu na madrugada de terça-feira causou centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém, Évora e Portalegre, onde houve registo de dezenas de desalojados.