O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou o atentado que no passado domingo fez 25 mortos numa igreja cristã copta no Cairo, Egipto.
Numa declaração divulgada pela sua agência noticiosa Amaq, o grupo terrorista identifica o bombista suicida que levou a cabo o atentado como Abu Abdallah al-Masri e deixa ameaças aos cristãos egípcios.
“Todos os infiéis e apóstatas no Egipto, e em todo o lado, devem saber que a nossa guerra continua”, escreve o Estado Islâmico.
Curiosamente, o nome indicado pelo grupo é diferente daquele que foi avançado pelas autoridades egípcias, na segunda-feira. Na altura falou-se num Mahmoud Shafik Mohammed Mostafa, de 25 anos. Não foi referida nenhuma explicação para a disparidade nessa informação.
O ataque na Igreja de São Pedro, que fica junto à catedral de São Marcos, a maior igreja cristã no Cairo, matou pelo menos 25 pessoas e feriu outras 49.
Os cristãos coptas são uma minoria no Egipto, mas ainda assim contabilizam vários milhões e são a maior comunidade cristã em qualquer país de maioria islâmica. Há décadas que os cristãos se queixam de discriminação e perseguição e ao longo dos últimos anos têm-se sucedido os ataques contra eles, a maioria reivindicada por grupos jihadistas.