O Ministério Público não afasta a possibilidade de abertura de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) caso se justifique.
Contactado pela Renascença, o Ministério Público garante que não deixará de analisar todos os elementos que vierem ao seu conhecimento, tendo em vista apurar se se verifica necessidade de intervenção.
A posição foi assumida depois do Ministério das Finanças ter remetido para entidades competentes a investigação a créditos anteriores à recapitalização de 2012. Em causa estão 2,3 mil milhões de euros em empréstimos descritos como problemáticos, concedidos durante a administração de Carlos Santos Ferreira e Armando Vara.
O Governo, através do gabinete de Mário Centeno, já garantiu total disponibilidade para colaborar com as autoridades competentes.
Uma auditoria terminada em Agosto de 2015 refere, segundo o Correio da Manhã, que o banco do Estado concedeu créditos com "deficiente análise de risco" ou com garantias insuficientes.