Solidão dos idosos preocupa bispo de Bragança-Miranda
24-01-2015 - 19:17
• Olímpia Mairos
D. José Cordeiro aponta a fraternidade como o caminho a percorrer para combater o flagelo da solidão.
O bispo de Bragança-Miranda aponta a solidão dos idosos, o isolamento e até a “falta de sentido para a vida” como a maior pobreza da actualidade e, em concreto, no distrito de Bragança.
O prelado falava à margem do encontro que manteve com os jornalistas - e que visou “estreitar os laços e promover a cultura do encontro” entre os profissionais da comunicação social da região - no dia em que a Igreja celebra São Francisco de Sales, patrono dos jornalistas.
Questionado sobre os efeitos da crise na região, D. José Cordeiro referiu que no âmbito das visitas pastorais que está a realizar (já visitou 119 paróquias e 357 comunidades), se tem deparado com “a solidão dos idosos”, classificando-a como “a maior pobreza” da actualidade e alertou para o facto de esta não se resolver apenas com dinheiro.
“O dinheiro é importante, mas há muito mais vida para além do dinheiro e há muito mais sentido a dar à vida das pessoas”, defendeu o prelado.
Para D. José Cordeiro, o combate à solidão passa pela fraternidade e, nesse sentido, defendeu “uma postura mais fraterna da sociedade em relação ao vizinho, a quem vive ao lado, e à família”, mas lembrou tratar-se de um caminho longo, “porque, há muitos interesses instalados e sobretudo no campo da acção social”.
O bispo de Bragança-Miranda referiu ainda a recente mensagem do papa Francisco, para o dia mundial das comunicações sociais, para sublinhar a necessidade de todos estarem “atentos a todos os elementos da família, aos mais idosos, aos mais pequenos, aos mais frágeis, a todos aqueles que precisam de um sorriso, de uma palavra ou apenas da presença de alguém”.
A “cultura do descartável leva a olhar às condições e falar de qualidade de vida”, mas também permite “esquecer as pessoas” e, segundo D. José Cordeiro, coloca no centro “o lucro e não os valores e não a pessoa”.
D. José Cordeiro tomou este sábado o pequeno-almoço com os jornalistas, ao qual se seguiu um encontro de formação orientado pelo cónego João Aguiar, director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e presidente do Conselho de Gerência do grupo R/com.
“As relações entre a Igreja e os media e as dificuldades de linguagem que muitas vezes são barreiras” foi a ponte para o diálogo. A iniciativa, em que participaram cerca de 20 jornalistas, foi promovida pelo Secretariado das Comunicações da Diocese de Bragança-Miranda.
O prelado falava à margem do encontro que manteve com os jornalistas - e que visou “estreitar os laços e promover a cultura do encontro” entre os profissionais da comunicação social da região - no dia em que a Igreja celebra São Francisco de Sales, patrono dos jornalistas.
Questionado sobre os efeitos da crise na região, D. José Cordeiro referiu que no âmbito das visitas pastorais que está a realizar (já visitou 119 paróquias e 357 comunidades), se tem deparado com “a solidão dos idosos”, classificando-a como “a maior pobreza” da actualidade e alertou para o facto de esta não se resolver apenas com dinheiro.
“O dinheiro é importante, mas há muito mais vida para além do dinheiro e há muito mais sentido a dar à vida das pessoas”, defendeu o prelado.
Para D. José Cordeiro, o combate à solidão passa pela fraternidade e, nesse sentido, defendeu “uma postura mais fraterna da sociedade em relação ao vizinho, a quem vive ao lado, e à família”, mas lembrou tratar-se de um caminho longo, “porque, há muitos interesses instalados e sobretudo no campo da acção social”.
O bispo de Bragança-Miranda referiu ainda a recente mensagem do papa Francisco, para o dia mundial das comunicações sociais, para sublinhar a necessidade de todos estarem “atentos a todos os elementos da família, aos mais idosos, aos mais pequenos, aos mais frágeis, a todos aqueles que precisam de um sorriso, de uma palavra ou apenas da presença de alguém”.
A “cultura do descartável leva a olhar às condições e falar de qualidade de vida”, mas também permite “esquecer as pessoas” e, segundo D. José Cordeiro, coloca no centro “o lucro e não os valores e não a pessoa”.
D. José Cordeiro tomou este sábado o pequeno-almoço com os jornalistas, ao qual se seguiu um encontro de formação orientado pelo cónego João Aguiar, director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e presidente do Conselho de Gerência do grupo R/com.
“As relações entre a Igreja e os media e as dificuldades de linguagem que muitas vezes são barreiras” foi a ponte para o diálogo. A iniciativa, em que participaram cerca de 20 jornalistas, foi promovida pelo Secretariado das Comunicações da Diocese de Bragança-Miranda.